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A joia da caridade

  • Hugo Lapa
  • 15 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Alberto era um homem muito bondoso. Estava andando pela rua, quando viu um mendigo passando fome. Alberto então sentiu seu coração se aquecer de compaixão pelo ser humano que estava ali, a sua frente, em estado de completa necessidade e decidiu lhe dar uma joia que ganhara de seu falecido pai, que valia muito dinheiro.

O mendigo ficou muito tocado pela atitude daquele homem e pensou: “Este homem nem me conhece e me deu uma joia de extremo valor sentimental”. Quando o mendigo foi numa joalheria trocar a joia por dinheiro, soube que o dono da joalheria tinha uma doença muito grave, e não tinha dinheiro para pagar a cirurgia e o tratamento médico. O mendigo compadeceu-se do homem e, num ato de desapego, deu a joia ao joalheiro, que em troca lhe deu comida por duas semanas.

O joalheiro pegou a joia e sentiu muita compaixão, pureza e desapego. Após um tempo fez exames de saúde e percebeu que havia se curado completamente da doença. Decidiu então dar a joia a alguém necessitado.

Cada pessoa que recebia a joia se sentia tocada com aquela atitude de pureza e benevolência, e sentia-se inspirada a fazer o mesmo a outra pessoa: a doar aquela joia que parecia ter se tornado um símbolo de fé e desapego.

Muitas pessoas receberam e doaram a joia. Certo dia, Alberto, o dono original da joia, estava andando pela rua e foi atropelado por um carro. Muitas pessoas foram socorre-lo. Um homem em particular percebeu a dor de Alberto e sentiu compaixão por ele. Colocou a mão no bolso, tirou algo e deixou em sua mão. Alberto fez um esforço e ficou muito surpreso ao contemplar, na palma de sua mão, a joia de seu pai que há mais de 1 ano havia dado a um mendigo na rua. “Isso te ajudará a pagar todo o serviço médico após o acidente”, disse o estranho. Após tanto tempo, a joia dada havia agora retornado a ele mesmo, justamente na hora em que mais precisava. Alberto começou a chorar e pensou: “Como são perfeitos os planos de Deus”.

No momento em que doamos algo, com o necessário desprendimento, criamos uma corrente de bem e luz que beneficia a outras pessoas. No entanto, após um tempo, essa ação acaba sempre retornando a nós das mais variadas formas. Ninguém deve ter medo de dar ou doar-se ao próximo, pois nossos esforços sempre tocam as pessoas e criam um mundo melhor que beneficia a todos, inclusive a nós mesmos.



 
 
 

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