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QUANTA SAUDADE

  • Anchieta Mendes
  • 27 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Quanta saudade invade o meu peito, sem nenhuma dó.

E me persegue, dia e noite, noite e dia, sem o menor respeito,

Quanta amargura ela me traz, solerte, a mim, que estou tão só,

Navegando em mares de tristeza, calmaria e preconceito


Quanta saudade me castiga a memória e o coração

E me faz descrente, tristemente, sem esperança,

Tristeza rude, malvada, injusta, em profusão

E que de me maltratar nunca que se cansa!


Quanta saudade me acompanha há longos anos

Impiedosa, malvada, cavando fulcros no meu peito,

Que teima e só me traz os ais e os desenganos,

E a cada sonho as lágrimas de um amor desfeito.



 
 
 

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