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SIMPLICIDADE.

  • Anchieta Mendes
  • 11 de out. de 2015
  • 1 min de leitura

O nosso tema de hoje é um tanto complexo, ainda que trate da “simplicidade”.

Vamos meditar juntos?

O que seria a “simplicidade”, tão somente o oposto da “complexidade”? Claro que não, na apreciação deste escrito, pois vai mais longe, porque é um atributo que reside dentro das pessoas, no fundo da personalidade.

A simplicidade, de que cuidamos, neste ligeiro comentário, não é, simplesmente, a ausência da complexidade, mas o conteúdo humano que distingue as pessoas, na convivência social e na rotina da vida.

“ Ó sancta simplicitas – Ó santa simplicidade”

Consta que o teólogo Jan Huss, (1369-1415) condenado a morte pelo Concílio de Constança, teria proferido essas palavras ao ver uma velinha trazer lenha para alimentar a fogueira em que ele estava sendo queimado.


Que simplicidade! Dos dois!

O Mestre Aurélio, em seu Dicionário, destaca, dentre outros atributos do homem simples, os seguintes: “qualidade do que é natural, do que não apresenta dificuldade, nem obstáculo. Ingenuidade, naturalidade, espontaneidade, elegância, desafetação”.

O homem simples tem uma conduta diferenciada, age de modo especial, atendendo ao salutar hábito de seu Ser. Tem originalidade, uma característica excelente de sinceridade, simpatia e humildade.

A simplicidade é própria da alma de escol, da personalidade que conserva traços seguros de sobriedade, lhaneza, simpatia e educação esmerada.

O cidadão simples não se vangloria, não comete grosseria, muito menos se atreve considerar-se superior a tudo e a todos. O homem simples é modesto, humilde, parcimonioso, educado e, mais do que todos os outros, “temente a Deus”.




 
 
 

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