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ENVELHECER? SIM!

  • Anchieta Mendes
  • 19 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura


Consciente da minha idade e do meu estado, diante da vida e do sonho, não me canso de rever a minha história, os meus caminhos e relembrar todas as minhas lutas.

Tenho uma grande preocupação, aliada ao medo (é certo e não minto) com o meu fim, para o qual desejo estar preparado.

Se todos nos preparássemos para enfrentar a morte, avaliando a própria vida, os pecados, as maldições, os infortúnios e, também, a prática do Bem, da caridade, do amor e da benquerença; se todos estivéssemos, diariamente, fazendo um exame de consciência, certamente poderíamos deixar este mundo cercado de anjos. E a humanidade seria outra, bem melhor.

Mas, vamos mudar de assunto? Para homenagear os que gostam de meditar, melhor é trazer-lhes as mais lúcidas palavras, os pensamentos mais sábios de Marcel Reynaert, referentes à vida, com suas fases e suas mudanças.

O título do trabalho do Mestre é: “AQUARELA DAS IDADES”. Não sou tão egoísta ao ponto de não reproduzi-lo. Ei-lo:

“Envelhecer é o único meio de viver muito tempo”.

A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.

O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido e sim não poder voltar a cometê-las.

Envelhecer é passar da paixão para a compaixão.

Muitas pessoas não chegam aos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.

Aos vinte anos reina o desejo, aos quarenta o juízo.

O que não é belo aos vinte, forte aos trinta, rico aos quarenta, nem sábio aos cinqüenta, nunca será nem belo, nem forte, nem rico, nem sábio.

Quando se passa dos sessenta são poucas as coisas que nos parecem absurdas,

Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são.

A maturidade do homem é voltar a encontrar a serenidade como aquele que se usufruía quando se era menino.

Nada passa mais depressa que os anos.

Quando era jovem dizia: verás quanto tiver cinqüenta anos. Tenho cinqüenta e não estou vendo nada.

Nos olhos dos jovens arde a chama; nos olhos dos velhos brilha a luz.

A iniciativa da juventude vale tanto quanto a experiência dos velhos.

Sempre há um menino em todos os homens.

A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente.

Os jovens andam em grupos, os adultos em pares e os velhos andam sós.

Feliz é quem foi jovem em sua juventude e quem foi sábio em sua velhice.

Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado.

Não entendo isso dos anos: que, todavia, é bom vive-los, não tê-los”

Temos dito!


 
 
 

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